APRENDENDO COM OS ESPÍRITOS

Somos seres imortais, criados por Deus simples e ignorantes para que retornemos a ele simples e moral e intelectualmente evoluídos.

Cabe a cada um de nós o esforço contínuo no sentido de "modelarmos a nossa argila".

E esse trabalho de "modelagem" de nós mesmos arrasta séculos, milênios onde vamos lenta e gradualmente evoluindo moral e intelectualmente rumo ao Pai.

De acordo com a Doutrina Espírita, esse processo acontece por meio da reencarnação.

Vivemos portanto, nesse instante, uma das nossas milhares ou quem sabe milhoes de existências, no caminho de nossa evolução individual. Somos, portanto, obra inacabada de nós mesmos.

Se a semeadura é livre, mas a colheita é certa, então, inegavelmente, colhemos o que plantamos.

E plantamos e colhemos todos os dias, todos os momentos de nossa vida.

O bom plantio depende portanto de sabermos e nos esforçarmos para escolhermos as sementes certas, para que no futuro a colheita seja farta e de qualidade.

Isso não explica a lei da atração, da sintonia?

Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo e não fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que a nós fosse feito, lembrando que não basta simplesmente não fazermos o mal, é preciso que nos esforcemos para fazer o bem.

Compreender é uma coisa; colocar esses ensinamentos em prática já é bem diferente...... Exige vontade e determinação!

A Doutrina Espírita nos ensina também que aquilo que chamamos de "sobrenatural" decorre do nosso pouco conhecimento das Leis Naturais que regem o universo.

>Sobrenatural, portanto, não existe.

Desta forma, o processo de intercâmbio entre os Planos Material e Espiritual torna-se compreensível e factível; em outras palavras, natural e possível.

E foi exatamente essa experiência que mudou radicalmente a minha forma de encarar a vida.

Essa tragetória se iniciou no ano de 2004, quando, para minha total surpresa, me deparei com o dom da psicografia.

Um mundo novo e até então inimaginável e incompreensível se abriu para mim.

Por meio desta nova forma de encarar a vida, descobri não só a existência do Plano Espiritual, mas também entendi como se dá esse intenso processo de intercâmbio entre os dois mundos, processo esse que permite que, enquanto encarnados, pela vontade de Deus, o nosso criador, possamos receber todo o apoio, incentivo e dedicação do Plano Espiritual para conosco no sentido de cumprirmos o nosso "Planejamento Reencarnatório" (O nosso "plano de vôo" para cada reencarnação, cujo cumprimento depende de nossas ações).

E por falar nele, que emocionante descobrir que o meu Planejamento Reencarnatório previa, em conjunto com a minha esposa a criação de uma Casa de Oracão e estudo da Doutrina Espirita, (acesse o blog do LEAC e conheça mais sobre a Casa, no endereço http://www.larespiritaaguasclaras.com.br/) voltada à cura e a assistencia a nossos irmaos encarnados e desencarnados.

Que experiência gratificante esta de poder ajudar, por meio da aplicacao de passes magnéticos, aos nossos irmaos encarnados que tanto precisam de auxílio para suas dores fisicas.

Que experiência facinante esta de poder ajudar, por meio de orientacao e pura doação de amor, aos nossos irmãozinhos desencarnados em estado de dor e sofrimento moral.

Enfim, esses são alguns dos ensinamentos que por meio do estudo sistemático das obras de Allan Kardec (O Codificador da Doutrina Espírita) vamos assimilando e tentando colocar em prática, mesmo que gradualmente.

A partir desses aprendizados e mediante as infindáveis experiências de intercâmbio com o Plano Espiritual, escrevi o livro " Aprendendo com os Espiritos", onde relato alguns conhecimentos adquiridos e também algumas das comunicações estabelecidas com o mundo espiritual.

Espero que este livro contribua para que você, assim como eu, também passe a encarar osa fatos e os objetivos da vida sob uma ótica diferente.

Boa leitura!!

COLABORE

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quinta-feira, 24 de março de 2011

ESPIRITISMO E VIDA COTIDIANA


Se somos os únicos responsáveis por tudo o que nos acontece, me impressiona e chega a me causar enorme espanto o fato de que comumente delegamos aos outros a nossa felicidade. 

Observe que não é incomum nos depararmos com situações em que colocamos nas mãos dos outros os rumos de nossas vidas e consequentemente de nossa felicidade.

Se evoluir é o lema da vida, me parece que uma das formas de se buscar a evolução é por meio do estudo e do aprendizado constantes. 

O que ocorre, no entanto, é que nem sempre, encaramos a vida sob esse ponto de vista. 

Sabemos quem foi eliminado do Big Brother na semana passada, mas não sabemos, por exemplo, sequer o nome do prefeito da nossa cidade ou em quem votamos na eleição passada.

Perdemos a capacidade de estabelecer elos entre os diversos temas. 

Perdemos a visão global das coisas. 

Perdemos a capacidade de nos indignarmos com os absurdos cotidianos. 

Obviamente não é possível ser um especialista em cada um dos temas, mas é preciso ter o conhecimento mínimo que possibilite perceber o elo entre as diversas áreas do saber.

Se analisarmos a educação atual, vamos observar que ela é segmentada, que os professores das diversas disciplinas não necessariamente se comunicam e assim não permitem que aluno compreenda claramente o link entre as diversas disciplinas.

Vivemos um momento de total falta de valores do ponto de vista moral e social.

Vivemos juntos fisicamente, porém em tribos claramente separadas. Isso permite nos sentirmos sós em meio à multidão. 

Em contrapartida, o mercado de trabalho exige, cada dia mais, uma visão mais holística dos fatos. 

Cada dia que passa aquele profissional que é o grande especialista perde mais espaço. 

A inteligência emocional é cada dia mais requisitada.

Jan Amos Comenius (1592-1670), professor, cientista e escritor tcheco, já ressaltava a importância do compartilhamento do conhecimento para todos.

Comenius escreveu mais de 300 livros sobre temas relacionados à educação, infelizmente todos eles queimados pelos jesuítas. 

Estaria na educação a solução de parte significativa dos nossos problemas? 

Precisamos nos preocupar em formar seres humanos capazes de se adaptar às diversas circunstâncias que a vida oferece. 

Infelizmente, parte significativa da educação atual até a fase adulta está concentrada na necessidade de se passar no vestibular. 

O mercado de trabalho atual não será o mesmo no momento em que as nossas crianças nele ingressarem. 

Infelizmente, não nos dispomos a sair dos conceitos pré-formados, os chamados pré-conceitos, para buscar formar novos conceitos.

Em razão de suas atividades profissionais e da busca da sobrevivência, pais não participam mais da vida escolar de seus filhos. 

Entendemos que isso é tarefa da escola, dos professores. 

A escola tem por função instruir, não educar!

Em adição, o discurso anacrônico da igreja de que a família é o centro de formação das pessoas perde força a cada dia. 

Escola, TV e mídia têm, atualmente, mais influência na formação (não educação) das pessoas do que a própria família. 

No entanto, quando nos dispomos a discutir esses temas? 

Se a empresa X financia a novela das oito, é ela que acaba, em última análise, por educar nossos filhos, dentro dos conceitos que mais a interessam.

Cada vez mais as religiões dogmáticas estão mais distantes da realidade das pessoas. 

Vide exemplo das formas de abordar o uso do preservativo por parte do Ministério da Saúde, vis-à-vis as orientações recebidas do Vaticano.

Somos treinados a temer a Deus. 

A idéia do pecado está constantemente sendo colocada. 

Ora, Deus não pode ser ruim, não pode julgar seus filhos, não pode querer o mal das suas criaturas. 

Deus não é uma pessoa sentada em um trono, julgando os seus filhos: bons à direita e ruins à esquerda. 

Deus não é de direita nem de esquerda!

Se Deus fez a natureza, é o criador de tudo que conhecemos, então Ele está em tudo. 

Precisamos aprender a fazer o bem sem temer alguém. 

Isso significa fazer o bem amando alguém. 

O amor não é para a nossa salvação. 

Não devo amar o meu próximo para ir para o céu. 

Isso é, na essência, uma troca. 

Devo amar simplesmente por amor.

A consequência? 

A nossa evolução pessoal, a nossa felicidade. 

Quem já teve a oportunidade de experimentar a felicidade em auxiliar ao próximo entende claramente do que estou falando. 

Não se trata aqui de uma troca, de fazer o bem para alcançar a salvação.

Devemos praticar o bem porque estamos conscientes de que este é o caminho a ser seguido, sem nada esperar em troca.

Quando vamos finalmente aprender a expressar uma ideia? 

Aprender a refletir sobre o que lemos? 

Conseguir ler um manual de forma a operar uma máquina é o que caracteriza um operário em condição de trabalhar. 

Somos um dos países com menor nível de mão de obra especializada. 

Não sabemos ler; não sabemos interpretar; não sabemos refletir sobre o que lemos e consequentemente colocar em prática o que aprendemos.

A educação deve ser vista como algo para a vida eterna. 

Devemos procurar nos educar enquanto um Espírito imortal. 

A existência, esta que estamos vivenciando no momento, tem começo, meio e fim. E tem finalidades definidas. 

Se, enquanto seres, Espíritos, almas (enfim, o nome mais conveniente ao leitor), somos imortais, então a vida é imortal.

O que nos demove destas ideias? 

Diversos fatores: preguiça e comodismo (fazendo-nos delegar aos outros ações que deveriam ser nossas), o nosso orgulho, o nosso egoísmo, a nossa maneira equivocada de interpretar os mais diversos fatos cotidianos. 

Evoluímos (um pouco), é verdade. 

Porém, em alguns países, ainda enforcamos em praça pública. 

Em outros temos os chamados micro-ondas, as chacinas, as ações delinquentes das mais diversas naturezas e as mortes não explicadas.

Utilizamos-nos ainda de métodos muito distantes do amor ensinado por Jesus em nossos atos cotidianos. 

Senão vejamos: qual é a nossa reação quando nos deparamos com qualquer ação ou comentário, por menor que seja, que esteja em oposição aos nossos interesses? 

Como nos portamos, como reagimos, quando levamos uma fechada no trânsito, quando o motoqueiro quebra o nosso espelhinho? 

Como nos comportamos em relação aos temas relacionados aos bens materiais, à nossa autoridade ferida e às finanças? 

Com sinceridade, você já parou para pensar que infelizmente damos muito mais importância à perecível matéria do que ao imperecível eu? 

Sim, sua essência é imperecível, é nela que você deveria pensar, se preocupar.

Então vamos abandonar tudo, doar todos os nossos bens conquistados à custa do nosso trabalho, doar àqueles que têm menos do que nós e nos transformarmos em um peso à Sociedade? 

Não, essa não é a minha sugestão.

Na minha humilde opinião, não há sucesso sem...
  • Equilíbro pessoal e paz de espírito;
  • Um bom clima e felicidade em casa;
  • Um bom ambiente no trabalho;
  •  Condições financeiras que permitam a subsistência (não o supérfluo);
  • Condições boas de saúde;
  • Uma clara definição dos seus objetivos de vida;
  • Sentir-se realizado pessoal e profissionalmente.

Aprendamos, então, a controlar as nossas tendências negativas, a exacerbação do nosso orgulho e do nosso egoísmo, da nossa autoridade, da importância que damos a nós mesmos, de acharmos que tudo conspira contra nós, que todos querem nos prejudicar, que existem barreiras intransponíveis, que tudo deve ser realizado da maneira que eu penso ser a correta (existe uma infinidade de maneiras corretas de se fazer a mesma coisa); aprendamos a dar a importância devida às coisas da matéria e do espírito e comecemos a pensar nos reais objetivos dessa existência.

Opiniões contrárias às nossas, situações difíceis que encaramos na vida pessoal e profissional, doenças e desilusões são, em sua essência, todas, oportunidades de aprendizado.

Não, você não vai se deparar aqui com pulos do gato dados por um especialista de auto-ajuda no sentido de como investir bem o seu dinheiro, de como ter sucesso em sua carreira, de como ter êxito em seus relacionamentos profissionais.

Tenho plena consciência do quanto é difícil despirmos o nosso orgulho e o nosso egoísmo e aceitarmos essa simples realidade: aprendamos a amar! 

Estou falando do verdadeiro amor, não esse amor vulgar que assistimos nas telinhas e nos telões e que vivenciamos nas baladas noturnas. 

Estou falando daquela forma de amar nos ensinada e deixada por Jesus. 

O verdadeiro amor.

Estou convicto que a prática do amor em sua essência vai acabar por gerar, como consequência, e não como prêmio, o sucesso que você tanto procura nas diversas facetas da vida. 

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